sábado, 31 de julho de 2010

Traição tem de se tornar algo público, diz Vivian do vídeo de Sorocaba

A descoberta de uma traição conjugal tem de ser tornar pública para que os infiéis sejam execrados pela sociedade, afirmou em entrevista ao Fantástico Vivian de Almeida Oliveira , 34, uma das protagonistas do vídeo “barraco de Sorocaba” que se tornou hit na internet.

O vídeo de oito minutos mostra uma conversa de acerto de contas entre Vivian e a sua melhor amiga e comadre Juliana Cordeiro, 33, também casada, que estava tendo um caso havia cinco anos com o seu marido, Cícero, 54.

“Há uma hipocrisia em dizer que isso [a descoberta da traição] pertence à família, que é um assunto que deve ser guardado em segredo”, disse Vivian, que é advogada.

“Por causa disso é que as pessoas aproveitam, porque nunca ninguém tem a coragem de divulgar [a infidelidade].”

Apesar de defender esse ponto de vista, ela disse que se arrependeu de ter colocado o vídeo na internet porque não esperava que ele fosse obter tão grande audiência. Mas deixou claro que faria de novo a gravação.

Ela disse que a sua intenção inicial era apresentar as imagens em um telão durante uma festa a familiares e amigos, incluindo Juliana e o seu marido. Mas afirmou que não teve sangue frio para esperar e colocou o vídeo no Orkut, ficando ali por menos de uma hora, mas já foi suficiente para que fosse copiado e logo estava no Youtube.

O advogado de Juliana disse que a sua cliente foi vítima de gravação clandestina, injúria e difamação, além do uso indevido de sua imagem. Mesmo assim, disse ele, até aquele momento Juliana ainda não tinha decidido se ia recorrer à Justiça contra a sua ex-amiga.

Vivian retrucou: “Eu também tenho direito a reparações, porque sofri danos morais, fui motivo de humilhação, de chacota na internet”.